Do lado palestino, a decisão do Tribunal é uma tentativa de Israel de expulsa-los da região, o que culminou com protestos violentos e confronto com a Polícia.
No mesmo ensejo, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza aproveitou que no calendário judaico a última segunda-feira, 10 de maio, era comemorado o Dia de Jerusalém, e disparou foguetes contra a capital israelense.A alegação do Hamas para atacar Israel foi que as forças policiais que cercam a mesquita Al Aqsa, no Monte do Templo, deveriam ser retiradas do local, exigência ignorada pelas autoridades israelenses.
O Hamas, então, disparou foguetes contra o território de Israel, que respondeu de forma bastante intensa, com ataques aéreos. Autoridades da área de saúde em Gaza afirmaram que o revide de Israel deixou pelo menos 20 mortos, de acordo com informações do G1.
Os militares israelenses, por sua vez, declararam que seus ataques contra os terroristas e seus lançadores de foguetes em Gaza foi uma resposta à agressão do Hamas.
Na visão das Forças Armadas, essa investida dos palestinos extremistas cruzou o que foi definido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como “linha vermelha”, atirando na área de Jerusalém pela primeira vez desde uma guerra em 2014.Os disparos de foguetes e os ataques aéreos israelenses se estenderam por horas, adentrando a noite, em resposta aos cerca de 150 foguetes disparados pelo Hamas contra Israel, dos quais dezenas foram interceptados por seus sistemas de defesa antimísseis.