Neste domingo (16), Tim Stephens, pastor da Fairview Baptist Church, no sudoeste de Calvary, no Canadá, foi preso depois que pediu à sua congregação para violar as ordens de saúde pública contra a Covid-19.
Stephens é o terceiro pastor que foi preso na região por organizar cultos presenciais, depois do pastor Artur Pawlowski e seu irmão David Pawlowski que também foram presos pelo mesmo motivo neste mês, veja aqui.
A polícia canadense informou que o pastor batista foi preso por organizar um serviço religioso no domingo, descumprindo as restrições impostas, como o uso de máscaras, distanciamento físico e limite de lotação.
“O pastor reconheceu a liminar, mas optou por seguir em frente com o serviço de hoje, ignorando os requisitos de distanciamento social, uso de máscaras e limites de capacidade reduzida para os participantes”, diz a declaração conjunta divulgada pelo Serviço de Polícia de Calgary e Serviços de Saúde de Alberta.
Atualmente as regras de saúde do Canadá permitem apenas 15 pessoas nos locais de culto para evitar a propagação do vírus. De acordo com a Canadian Broadcasting Corporation a província de Alberta é o local mais afetado de todo país.
No início do mês quando as restrições se atualizaram, Stephens opinou em um post no blog dizendo que as ordens emitidas pelo governo não vinham de encontro aos que querem continuar servindo a Deus.“Restringir a igreja a 15 pessoas – o que essencialmente restringe a igreja de se reunir – é contra a vontade de Cristo e contra a consciência de muitos que desejam adorar o Senhor da glória de acordo com sua palavra”, disse ele.
Do mesmo modo, o pastor canadense teria explicado para os fiéis que o motivo de continuar a se reunir com a sua igreja é que “a obediência a Cristo supera todas as outras autoridades”, segundo as informações do The Christian Post.
“O governo civil não governa a Igreja. A Bíblia não dá em Romanos 13 ou 1 Pedro 2 a autoridade do magistrado civil sobre a Igreja. A Igreja é o Corpo de Cristo, a noiva de Cristo. Eles devem empunhar a espada em questões de justiça, não em questões de regular a adoração ou como nos reunimos para adorar a Cristo”, afirmou.