Após a declaração polêmica do cantor gospel Fernandinho, a pastora Sarah Sheeva saiu em defesa do artista.
Fernandinho foi muito criticado por uma parcela dos evangélicos por ter condenado parcerias musicais de cantores cristãos com artistas seculares.
Para Sarah, o cantor só falou a verdade, e segundo ela, o músico falou “muito pouco” a respeito.
“Só que eu acho que ele falou pouco. Ele tem que falar um pouco mais. Porque isso que ele falou é só uma pontinha do iceberg. Tem muito mais coisas aí pra baixo para a gente falar que, na verdade, é a raiz disso tudo”, iniciou a pastora.
Sheeva relembrou que, assim que se converteu, há muitos anos atrás, ela ainda cantava no meio secular, e mesmo assim, começou a receber vários convites para cantar nas igrejas.
“Eu ainda nem era cantora gospel. E eu não tinha largado a música secular. Hoje você ainda vê isso. Você vai ver muita gente que não tem ainda frutos que revelam arrependimento e mudança de vida. Gente que ainda é novo convertido já sendo colocado no altar”, disse ela.
A pastora destacou que o entretenimento saudável é muito bom para as pessoas, mas o problema é quando “nosso entretenimento invoca outros que não são do nosso Senhor Jesus Cristo”.
“O problema é quando nosso entretenimento é entre aspas adoração, disfarçadinha de show. Todos os shows são cultos disfarçados”, disse a pastora.
“Quem sobe no altar, precisa ser ensinado sobre a seriedade do altar. Mas isso vem se perdendo, porque vieram as grandes gravadoras multinacionais, criaram a divisão gospel, pessoas que não entendem nada de Bíblia, nada sobre o mundo espiritual. Pessoas que acham que culto é show gospel, que o louvor é um show gospel”, completou ela.
Ainda de acordo com Sarah, o louvor não é para que o público possa curtir, e sim para Deus receber.
“Está acontecendo agora no Brasil, um monte de gente que não tem vida no altar, não tem vida de consagração e que está cantando música gospel, vendendo, tocando na rádio e arrebentando. O problema disso é que os jovens e adolescentes querem cantar aquela música da pessoa que não tem nenhuma consagração no altar da igreja. Aí que mora o perigo”, disse ela.