“Minha música acabou me levando para um monte de lugares que nem imaginei conhecer. Conheci um monte de ídolos. Me sinto privilegiado de fazer o que gosto… este é o terceiro álbum que lancei na pandemia. Trabalhei bastante. Quero continuar fazendo o que estou fazendo e poder continuar fazendo. Não quero perder esse tesão por fazer música. Nesses 10 anos mudei muita coisa, de sair do indie total para o bloco de Carnaval. Nunca que eu ia imaginar fazer show para 10 mil pessoas. Estou aí para jogo na música”, declara ele.
“No início era o som. E lá no começo eu só queria lançar um EP na internet. Eu gostava de tocar e cantar, mas amava produzir. Gravei algumas faixas e lancei o EP Silva, em quatro de outubro de 2011. De repente, minha vida virou ao avesso. Eram gravadoras batendo à minha porta, convites para festivais enormes e vários shows. Eu queria fazer música apenas, e de certa forma não estava preparado para muito do que viria depois. Mas o tempo cuidou de tudo”, acredita.
“Com o passar dos anos fui me encontrando no palco, me sentindo à vontade com o público e a rotina puxada de viagens e shows, ressignificando várias coisas, inclusive a minha forma de fazer música. Pude me permitir não seguir fórmulas e a mudar quando entendia que era hora de fazer outro tipo de som. E é assim que vou, pelo som que me guia, que alimenta a minha alma, a música das notas e dos fonemas, o gosto doce de ouvir as pessoas cantando comigo, e a alegria de poder lever o melhor de mim para as pessoas, sempre em busca da paz. Eu sigo assim. De lá até aqui. E daqui pra frente”, completa o cantor.