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Médico demitido por não chamar homem de “senhora” vai à justiça

Tribunal do Trabalho alegou que crenças são incompatíveis com a dignidade humana.

Publicada em 17/03/22 às 13:12h - 220 visualizações

por Gospel Prime


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 (Foto: Reproduçao)

Um médico cristão decidiu enfrentar um caso de demissão na justiça, depois de ter sido dispensado por ter se recusado a chamar um homem de “senhora”.

David Mackereth está montando sua defesa para provar que o ensino da Bíblia deve ser tratado com respeito em uma sociedade democrática.

O médico perdeu seu emprego como assessor do epartamento de Trabalho e Pensões (DWP) em 2018, depois de se recusar a se referir aos clientes como o “gênero” escolhido.

Em 2019 ele perdeu uma ação no Tribunal de Trabalho em Birminghan, quando foi alegado que suas crenças sobre gênero com base em Gênesis 1:27 não eram protegidas por leis de igualdade e eram “mera opinião“.

O juiz também decidiu que sua  não satisfaz os critérios sobre a dignidade da crença em uma sociedade democrática.

Segundo o Christian Today, o Tribunal também alegou que a fé do médico é incompatível com a dignidade humana e entra em conflito com direitos fundamentais.

“A crença em Gênesis 1:27, a falta de crença no transgenerismo e a objeção de consciência ao transgenerismo em nosso julgamento são incompatíveis com a dignidade humana e conflitam com os direitos fundamentais de outros, especificamente aqui, indivíduos transgêneros”, diz a decisão.

Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Centre, que apoia o Dr. Mackereth, disse que a decisão não deve ser mantida.

“Este foi um julgamento surpreendente e que, se mantido, terá consequências sísmicas não apenas para o NHS e para os cristãos, mas para qualquer pessoa no local de trabalho que esteja preparada para acreditar e dizer que fomos criados homem e mulher”, disse ela.

Dr. Mackereth está tentando ter o veredito em seu caso anulado após a vitória histórica de Maya Forstater no ano passado.

A pesquisadora perdeu o emprego em um think tank depois de dizer que as pessoas não podiam mudar seu sexo biológico. Quando ela contestou, um Tribunal do Trabalho disse que sua opinião “não era digna de respeito em uma sociedade democrática”. A sentença foi posteriormente anulada em recurso.





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