O pastor Rodrigo Mocellin, líder da Igreja Resgatar, está sendo processado por homofobia, após atacar o movimento LGBT, comparando a marca da besta citada no Apocalipse com o ativismo queer.
Para o religioso, as pessoas são perseguidas quando enfrentam o movimento LGBT, fazendo uma concordância com o que a Bíblia diz sobre o que acontecerá com quem não se sujeitar a marca da besta.
“A marca da besta é esta: LGBT. Se não aceitá-la, você sofrerá sanções financeiras. O jogador Maurício Souza rejeitou a marca e foi despedido”, publicou ele na época que o atleta Maurício Souza foi demitido do Minas Clube e da Seleção Brasileira de Vôlei, por causa de sua opinião contrária ao movimento LGBT.
Mocellin gravou um vídeo esclarecendo que ele estava se referindo apenas ao movimento LGBT, não aos homossexuais, pois para ele, os ativistas são intolerantes e perseguem pais de família e pastores.
“Eu vou dizer isso ao juiz: hoje o movimento LGBT é um dos mais intolerantes que existe. Experimente discordar deles e veja o que é fúria”, enfatizou.
O pastor afirmou ainda que as igrejas são acolhedoras com esse grupo, e que nunca viu um discurso de ódio contra homossexuais em nenhuma igreja que ele frequentou.
O religioso também defende que a posição da Bíblia sobre o pecado não é discurso de ódio.
“Não há nada mais amoroso do que dizer ao pecador que se ele continuar neste caminho você está perdido”, declarou ele.
A marca da besta é esta: LGBT. Se não aceitá-la, você sofrerá sanções financeiras. O jogador Maurício Souza rejeitou a marca e foi despedido.
— Pastor Rodrigo Mocellin (@PrMocellin) October 29, 2021