No ano de 2015, Chuck Keels recebeu apenas 3 meses de vida, quando foi diagnosticado com um câncer agressivo. Pai solteiro, ele morava com seus dois filhos adolescentes, Daunte e Chucky, tendo uma vida ativa de aventuras, corridas e pedaladas.
“Ela disse: ‘Tudo o que você está passando está relacionado ao câncer’. E eu apenas senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Eu não posso acreditar que eu tenho câncer com a idade de 50 anos. O câncer faz você dar um passo para trás e olhar para o que realmente é importante em sua vida”, lembra ao relatar o dia do diagnóstico.
Ele lembra que não tinha uma vida cristã genuína, pois ia a igreja, mas fazia uma oração de vez em quando com seus filhos antes de dormir. “Eu não estava perto de Deus. Eu não fui a Deus naquela época”, disse.
Ao fazer as biópsias, Chuck descobriu que estava com um câncer de próstata em estágio 4 e se espalhou para 90% de seus ossos. Seus médicos ofereceram cuidados paliativos para aliviar sua dor e mandaram Chuck para casa para morrer.
“Foi uma época muito, muito difícil, porque foi quando eu tive que contar aos meus meninos. Foi um pesadelo. Eu tive que sentar eles no sofá e explicar que o médico disse que eu poderia ter mais três meses de vida”, lembra.
Chuck fez planos para voltar para Ohio, onde a família cuidaria de seus filhos depois que ele se fosse. “Você planeja uma formatura, planeja um casamento, planeja essas coisas quando é pai. E de repente, esse diagnóstico vem e então começa a passar pela sua cabeça, você sabe, você não vai ver isso, você sabe, formatura, você não vai vê-los se casar. Foi difícil. Foi realmente difícil”, diz ele.
De acordo com CBN News, Chuck Keels estava prestes a voltar para Ohio, onde a família cuidaria de seus filhos, quando ouviu um estalo enquanto andava e lembra de ter caído com o rosto no chão e sentido uma dor enorme.
“Parecia que alguém estava me esfaqueando pelas costas com uma faca e depois correndo na minha cabeça”, lembra.
Os paramédicos levaram Chuck ao hospital mais próximo, Fohn C. Lincoln, em Phoenix – um novo hospital e um novo médico, onde descobriram que uma das vértebras, que sofreu erosão pelo câncer, havia entrado em colapso.
O médico então ofereceu uma saída, sugeriu que poderia parar cirurgicamente a testosterona de Chuck que estava alimentando o câncer e iniciá-lo em seis meses de quimioterapia. “O objetivo deles era apenas me dar mais seis meses, um ano, talvez dois anos de vida. Eles disseram que se pudermos fazer isso, você sabe, isso é incrível. Fiquei empolgado com a cirurgia”, lembra.
Após ser submetido a cirurgia, na manhã seguinte, ele acordou na sala de recuperação e notou que havia alguém ao lado de sua cama no quarto.
“Estou olhando para Jesus, Ele está olhando para mim. Sua mão se estende e me toca no ombro. Eu não vi Sua boca se mover, mas ouvi em minha cabeça: “Eu peguei você”. Então olhei para cima e Ele se foi”, relatou.
Ele diz que em sua cabeça ficou pensando que estava na presença de Jesus, o que lhe deixou empolgado, foi quando percebeu que não estava mais com dor. Naquela noite, ele decidiu que seu relacionamento com Deus nunca mais seria o mesmo.
“Agradeci a Deus e comecei a pensar nisso. E eu disse: ‘Eu sei que você provavelmente tentou minha vida inteira, mas agora você tem minha atenção.’ Eu me rendo completamente a você, vou deixar você orquestrar minha vida”, contou.
Chuck começou sua quimioterapia e ficou no hospital por 10 dias. Então, ele foi transferido para a Clínica Mayo em Scottsdale para cinco semanas de reabilitação adicional. Lá ele desfrutou de caminhadas no deserto ao redor e uma conexão mais profunda com Deus.
“As conversas que tive com Deus são apenas uma mudança de vida. Deus disse: ‘Enquanto você estiver vivo, esteja vivo’. Então, eu disse, é isso que eu vou fazer. Eu chamo isso de escola de Deus”, relata.
Após três meses de tratamento, Chuck voltou ao médico para uma avaliação. Ele diz: “Ela tem um grande sorriso no rosto e me disse: ‘Sua jornada não é da medicina, é milagrosa. Seus exames parecem um cara normal e saudável'”, testemunhou.
Quando Chuck completou a quimioterapia em novembro de 2015, não havia mais nenhum traço de câncer em seu corpo e uma varredura óssea não mostrou absolutamente nenhum dano.
“Fui completamente curado 100% quando Jesus me tocou no ombro”, testemunha.