Os casos de intolerância religiosa e ataques a igrejas cristãs, principalmente evangélicas, têm aumentado no Brasil nos últimos meses.
O caso mais recente aconteceu nesta quarta-feira (01/06), quando um homem não identificado ateou fogo em uma igreja evangélica no bairro Juquehy, em São Sebastião (SP).
De acordo com o prefeito Felipe Augusto, que escreveu em suas redes sociais, a Defesa Civil precisou fechar o local, pois a estrutura do telhado ficou totalmente comprometida.
A população conseguiu conter o fogo e evitar mais prejuízos ao templo, não sendo necessário acionar o Corpo de Bombeiros. Felizmente, ninguém ficou ferido no atentado.
Até o momento, o suspeito de cometer o crime de intolerância contra a igreja não foi identificado, mas a Polícia Civil continua investigando o caso.
Em fevereiro deste ano, um homem invadiu uma Igreja Assembleia de Deus em Tauá, no interior do Ceará. De acordo com informações, ele é militante do PT, e teria entrado furioso e quebrado vários objetos no local.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver as peças que ficavam em cima do altar – como jarros, arranjos de flores e suportes de vidro – quebradas e espalhadas pelo piso do templo. Vários equipamentos eletrônicos também foram danificados.
Também em fevereiro deste ano, militantes da esquerda, liderados pelo vereador Renato de Freitas (PT), invadiram a Igreja Nossa Senhora do Rosário em Curitiba, durante uma missa.
Renato de Freitas recebeu uma série de críticas, até mesmo de pessoas ligadas à esquerda, por ter conduzido dezenas de pessoas, com bandeiras do PT e do PCB, a entrarem à força no templo.
O grupo ignorou os pedidos do padre, que queria continuar a cerimônia, e interrompeu a missa. O vereador começou a discursar, dizendo que os católicos tinham apoiado “um policial que está no poder”. Ele também associou a morte do congolês Moïse Mugenyi, no Rio de Janeiro, à igreja.
Em abril, foi a vez de um templo da Igreja Assembleia de Deus, na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), ser atacado por vãndalos.
Um grupo pichou na porta da entrada do templo a frase “Deus é gay”, além dos dizeres “bichas” e “idiotas”. A suspeita é de que esse grupo esteja ligado a militantes LGBTQIA+.