A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, não é mais pré-candidata a senadora pelo Distrito Federal.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro teria ligado pessoalmente para ela e pedido a sua desistênci
Para o seu lugar, Bolsonaro decidiu apoiar a ex-ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), na chapa de Ibaneis Rocha, candidato à reeleição ao governo do Distrito Federal.
Segundo a reportagem da Revista Veja, Bolsonaro deseja agora que Damares saia candidata a deputada federal, atuando juntamente com o ex-governador Arruda como “puxadora de votos”.
Através das redes sociais, Damares se manifestou e disse que não foi traída por Bolsonaro, e também não foi forçada por ele a desistir. No entanto, confirmou que tomou a decisão após uma reunião com o chefe do Executivo.
“Saibam que o Presidente Bolsonaro não me traiu, não me passou rasteira alguma e tampouco me forçou a recuar em minha pré-candidatura ao Senado pelo Distrito Federal.
De fato, tivemos uma reunião e entramos em consenso sobre a importância de fortalecer a direita no Distrito Federal”, disse ela.
Damares também acrescentou que é “um soldado a serviço do capitão Bolsonaro”, e que suas decisões são tomadas pensando no projeto do Brasil.
“Gente, sou soldado do Capitão Bolsonaro e todas as minhas decisões são tomadas pensando no projeto do Brasil! Agradeço todas as mensagens de carinho! E a esquerda que se segure! Eu ainda farei muito barulho contra seus planos nefastos!!”, concluiu.
Damares Alves é o segundo nome evangélico que perde o apoio de Bolsonaro, o primeiro foi o deputado federal Marco Feliciano, que teria o apoio do presidente para disputar o Senado por são Paulo, mas foi trocado por Marcos Pontes, ex-ministro de Ciência e Tecnologia.