A missionária Carmen Cristina, da AD Madureira, vive o drama de muitas mulheres e homossexuais no Brasil, a demora para o reconhecimento da herança (espólio) deixado pelos seus cônjuges com quem viveram maritalmente .
Carmen Cristina conheceu seu esposo, José Lima da Gama Secco, quando tinha 20 anos. Desviada da igreja, se relacionou com ele, e os dois foram viver juntos até que nasceu o fruto desse amor, uma menina que hoje está com 31 anos.
No anos dois mil, a missionária voltou para Igreja, e por essa razão, informou ao marido José que teria que casar no Civil.
Ele deu papéis para ela assinar mais nunca mostrou a certidão de casamento, e com a promessa de ser sócia do empreendimento que eles construíram juntos, um estacionamento, que fuincionava no terreno deixado pelo seu sogro.
Ela assinou os documentos como testemunha, sem saber de nada e confiando no marido. No entanto ele colocou os dois filhos – frutos do relacionamento anterior – como sócios.
Hoje com a penas um salário mínimo e com uma filha especial, ela luta na justiça para ter seus direitos que já se passaram 2 anos e sem previsão do ganho da causa.
Os filhos do casamento anterior alegam que o marido da missionária Carmem pagou aluguel para morar na casa dela durante 30 anos, o advogado da Missionária Carmen Cristina Caio Citrangulo, acha lamentável pela demora, e questiona o fato de o juíz ter todas as provas que comprovam que a Missionária viveu uma vida de Marido e Mulher ao lado seu cônjuge até o seu falecimento.