Na última sexta-feira (23), a pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, de 42 anos, foi presa em flagrante suspeita de envenenar o próprio marido, José Maria Vieira de Oliveira, de 49 anos.
A juíza Vaneska da Silva Baruki converteu a prisão em flagrante para preventiva, pois concluiu que a religiosa matou o marido de forma covarde, por questões patrimoniais. O crime aconteceu na cidade Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia.
“[Sueli] permaneceu com o corpo da vítima na mesma residência na qual o casal morava sem nenhum pudor, como se nada tivesse ocorrido, uma conduta altamente fria e indiferente”, descreveu a juíza no documento.
De acordo com a delegada responsável pela investigação, Magda D’Ávila, o crime teria acontecido após uma briga de casal que ocorreu na noite anterior.
As investigações apontam ainda que a suspeita tentou simular o suicídio do próprio marido com a intenção de ficar com os benefícios do plano funerário da vítima, que ela mesma havia feito em seu nome.
Ao realizar uma perícia na casa, a polícia encontrou um vidro do veneno chamado xumbinho, que acredita que esse tenha sido utilizado por Sueli.
A delegada percebeu que a pastora ficou de olho o tempo todo no vidro de chumbinho. A perícia também detectou a presença do veneno em um copo que estava na pia da cozinha e até na caixa de gordura.
Durante o interrogatório da suspeita na delegacia, ela negou que tenha cometido o crime e alegou que o marido tirou a própria vida para colocar a culpa nela.
Vizinhos contaram à polícia que o casal estaria em processo de separação e ela tinha dado uma série de murros no rosto dele na noite da anterior ao crime.