O ditador russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (13) que uma ofensiva terrestre israelense em Gaza resultaria em um nível “absolutamente inaceitável” de vítimas civis.
De acordo com Jerusalém Post, os comentários de Putin surgiram depois de o exército israelense convocar todos os civis na Cidade de Gaza – mais de 1 milhão de pessoas – para se deslocarem para o sul em um prazo de 24 horas, enquanto acumulavam tanques em preparação para uma esperada invasão terrestre em resposta a um devastador ataque do grupo militante islâmico Hamas no fim de semana.
O ditador russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (13) que uma ofensiva terrestre israelense em Gaza resultaria em um nível “absolutamente inaceitável” de vítimas civis.
De acordo com Jerusalém Post, os comentários de Putin surgiram depois de o exército israelense convocar todos os civis na Cidade de Gaza – mais de 1 milhão de pessoas – para se deslocarem para o sul em um prazo de 24 horas, enquanto acumulavam tanques em preparação para uma esperada invasão terrestre em resposta a um devastador ataque do grupo militante islâmico Hamas no fim de semana.
Ele mencionou que houve apelos, até mesmo nos Estados Unidos, para um bloqueio da Faixa de Gaza controlada pelo Hamas, comparável ao “cerco de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial”.
“Na minha opinião, é inaceitável”, disse Putin aos repórteres em uma cúpula no Quirguistão. “Mais de 2 milhões de pessoas vivem lá. A propósito, nem todos apoiam o Hamas, nem todos. Mas todos têm de sofrer, incluindo mulheres e crianças. Claro que é difícil para alguém concordar com isso.”
A crítica de Putin a Israel tornou-se ainda mais contundente com a menção ao cerco de Leningrado de 1941-44 e a comparação implícita entre Israel e a Alemanha de Hitler, o que pode causar grande ofensa em Israel.
No entanto, Putin reconheceu o direito de Israel se defender depois de ter sofrido “um ataque sem precedentes em sua crueldade”. Ele pediu esforços coletivos para garantir um cessar-fogo rápido e estabilizar a situação no terreno.
Em 23 de agosto de 1939 Moscou, capital da União Soviética, celebrou um Pacto de Não Agressão Germano Nazi-Soviético, quando comunistas e nazistas concordavam em não atacarem uns aos outros.
Na época, Josef Stalin brindou a vida de Hitler, o monstro que assassinou judeus: “Sei o quanto a nação alemã ama o seu Führer. Gostaria, portanto, de beber à sua saúde”, disse.
Heinrich Hoffmann, fotógrafo pessoal de Hitler, foi chamado para registrar o momento a assinatura do pacto entre as duas ditaduras demoníacas.