A cantora gospel Sara Farias usou as redes sociais para comentar sobre o assassinato da cantora Sara Mariano, e aproveitou para criticar as igrejas que não falam sobre violência doméstica.
Ela destacou que na igreja em que faz parte, a Assembleia de Deus, para um membro ser diácono precisa de uma carta manuscrita pela esposa falando sobre as qualidades e defeitos do marido, além de atestado de antecedentes criminais e nome limpo no mercado.
No entanto, segundo Sarah Farias, o abusador pode crescer sem nenhuma dificuldade, destacando que o meio pentecostal é mais propenso a receber pessoas nesse perfil porque está no meio das camadas mais pobres.
A artista disse que as igrejas pentecostais não debatem assuntos como violência doméstica de maneira madura, coerente, e com profissionais preparados “sem espiritualizar.”
“O meio pentecostal é mais propenso a receber pessoas neste perfil porque está no meio das camadas mais pobres e mais expostas a ambientes violentos. As igrejas pentecostais, porém, não debatem assuntos como Violência Doméstica de maneira madura, coerente e com profissionais preparados. Sem espiritualizar. Fica então um vácuo, que tem a chance de ser resolvido quando uma tragédia dessas choca a sociedade”, escreveu.
ABUSADORES NO PÚLPITO
O recente assassinato de uma cantora gospel na Bahia reascendeu a discursão sobre homens violentos que se escondem por trás da falsa religião e fazem uso do altar.
A maioria de nós não conhecia a vítima pois ela não era conhecida no Brasil e talvez nem o estado da Bahia a conhecia por completo. Eu mesma só conheci o casal no noticiário.
Na minha Igreja , pra um homem ser diácono precisa de uma carta manuscrita pela esposa falando sobre as qualidades e defeitos do marido; Atestado de Antecedentes Criminais; nome limpo no mercado. Apesar de todo esse cuidado, o abusador ainda pode crescer sem nenhuma dificuldade na estrutura da comunidade.
O meio pentecostal é mais propenso a receber pessoas neste perfil porque está no meio das camadas mais pobres e mais expostas a ambientes violentos. As igrejas pentecostais, porém , não debatem assuntos como Violência Doméstica de maneira madura, coerente e com profissionais preparados. Sem espiritualizar. Fica então um vácuo, que tem a chance de ser resolvido quando uma tragédia dessas choca a sociedade.
Uma vez Michele Obama estava num fórum para meninas quando uma delas questionou sobre a lenta mudança da sociedade em relação a meninas negras e se a geração dela veria mudanças. Michele respondeu: Não espere as mudanças, elas podem demorar! Lute por você!