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Grave! Brasil decide apoiar denúncia contra Israel no tribunal internacional

O governo brasileiro enfatizou a necessidade de condenar qualquer genocídio contra seres humanos.

Publicada em 11/01/24 às 16:24h - 53 visualizações

por O FUXICO GOSPEL


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 (Foto: REPRODUÇÃO)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta quarta-feira (10), apoio à denúncia movida pela África do Sul contra Israel por genocídio em Gaza, perante a Corte Internacional de Justiça, em Haia. Esta decisão marca um passo significativo na política externa do governo Lula, gerando reações mistas dentro e fora do país.

A denúncia, que será julgada a partir desta quinta-feira, 11 de janeiro, recebeu críticas da Confederação Israelita do Brasil (Conib). A entidade classificou a ação como “cínica e perversa”, argumentando que ela busca impedir Israel de se defender. Além disso, a Conib expressou preocupação com a divergência da tradicional política externa brasileira de equilíbrio e moderação.

Por outro lado, o Itamaraty justificou o apoio brasileiro, citando “flagrantes violações ao direito internacional humanitário” por parte de Israel. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a guerra em Gaza resultou em mais de 23 mil mortos, com 70% deles sendo mulheres e crianças, e mais de 7 mil desaparecidos. O governo brasileiro enfatizou a necessidade de condenar qualquer genocídio contra seres humanos.

A posição de Lula já havia causado desgaste diplomático anteriormente, especialmente após suas declarações comparando as ações do Hamas com as incursões e bombardeios israelenses. A relação entre o governo brasileiro e a comunidade judaica ficou estremecida, com entidades como a Conib, o Instituto Brasil Israel e a ONG StandWithUs Brasil criticando as posições do presidente sobre o conflito.

A ação movida pela África do Sul destaca o elevado número de vítimas civis em Gaza, em particular crianças, e o deslocamento forçado de palestinos. Israel, por sua vez, nega veementemente as acusações, com declarações de seu presidente, Isaac Herzog, rejeitando a afirmação de genocídio como “atrocidade e absurdo”.

A Corte Internacional de Justiça, criada em 1945 como órgão judicial das Nações Unidas, deliberará inicialmente sobre uma ordem emergencial para interromper os ataques israelenses. A expectativa é que um veredito temporário seja anunciado em breve, embora o julgamento do mérito da acusação possa levar de cinco a dez anos.





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