Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento expressivo de casos de vício em jogos de azar, como o popular “Tigrinho” e apostas online, fenômeno que tem levantado preocupações tanto entre profissionais de saúde quanto entre líderes religiosos. Segundo dados do Ministério da Saúde, os atendimentos a pessoas com dependência em jogos de azar cresceram mais de 1.000% entre 2018 e 2023​.

O vício, conhecido como ludomania, afeta profundamente a vida financeira, social e emocional de seus dependentes. Muitas famílias relatam perdas significativas, tanto em bens materiais quanto em relacionamentos. Para alguns, a busca pelo enriquecimento rápido, oferecida pelos jogos, transforma-se em uma armadilha perigosa, com dívidas que levam a crises financeiras e até ameaças de morte por agiotas​.

A Bíblia, embora não trate diretamente dos jogos de azar modernos, traz advertências contra o amor ao dinheiro e o desejo de ganho fácil. Versículos como 1 Timóteo 6:10 alertam sobre os riscos de colocar o dinheiro como prioridade na vida. Para muitos cristãos, esse tipo de prática contraria os princípios bíblicos de trabalho árduo e honestidade, conforme indicado em Provérbios 13:11: “Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.”

Líderes religiosos têm alertado suas comunidades sobre os perigos dos jogos de azar e o impacto devastador que eles podem ter sobre a vida espiritual e familiar. O crescimento desse vício no Brasil é uma realidade que afeta milhões de pessoas, e o tratamento, em muitos casos, envolve não apenas o apoio psicológico, mas também espiritual e familiar.

Além dos impactos econômicos e sociais, o vício em jogos de azar tem sido associado a transtornos mentais, como depressão e ansiedade, reforçando a importância de campanhas de conscientização e a busca por tratamento especializado. Para muitos cristãos, a busca pela ajuda é vista como um passo necessário para retomar o controle da vida e reafirmar os valores espirituais diante dos desafios do vício.

O aumento do vício em jogos de azar no Brasil serve como um alerta não apenas para autoridades e especialistas em saúde, mas também para a comunidade cristã, que tem um papel fundamental na orientação e suporte daqueles que enfrentam essa batalha.